Kickboxing

Equipe jorge turco de kickboxing Lutando por vidas...

MANO BROWN E PROF. JORGE TURCO

“O meu filho faz Muay Thai… Ele tá grandão, já me passou no tamanho! O moleque é bom nisso!”, declara com entusiasmo “Mano Brown”, líder dos Racionais MC’s, ao Prof. Jorge Turco, em uma conversa informal no interior do camarim do Luso Brasileiro TC, enquanto se preparava para mais a apresentação do grupo.

Aulão em Manguariba 31/12/2010

Manguariba, zona Oeste do Rio de Janeiro. Responsáveis Professor Mamute e Sardella.

CT Fábio Coelho 31/12/2010

CT em Paraty.

Professor Jorge Turco

Professor Jorge turco.

Prof Jeferson Braga e Prof Washington

Equipe Jorge Turco: Lutando por vidas.

Prof Braga e Profe Franco



Prof: Jefferson Braga
Modalidade, kickboxing, jiujitsu, defesa pessoal, boxe, MMA
Equipe de luta B.E.S.E exercito Brasileiro
Equipe jorge turco
Apoio: TOLDOS RJ





Prof Samuel e Profe Washington



Professor Samuel
Modalidade Defesa pessoal, jiu jitsu, kickboxing, boxe
Equipe de luta B.E.S.E exercito Brasileiro
Membro da equipe jorge turco
Apoio: TOLDOS RJ






1° Campeonato de MMA dentro do presidio "Bangu 2"

A equipe Jorge turco realizara o primeiro campeonato de MMA dentro do presidio bangu 2. O nome sera Muniz Sodré combat.
E sera realizado no dia 11 /09/2009. Terá varias lutas entre elas a provável participação do professor Jefferson braga e do professor Washington mas nada confirmado ainda, o intuito do campeonato e transformar jovens em verdadeiros campeões, mostrando, que o projeto lutando por vidas da equipe Jorge turco tem dado resultado em vista das poucas condições de apoio dada pelo governo, provavelmente teremos a presença especial de varias personalidades do mundo das artes marciais incluindo a presença de pastores, políticos etc...
Terá a cobertura especial por parte de varias emissoras de TV, rádio, como, Record, Globo, jornal extra, o globo, etc., Os vídeos estarão no ar ao vivo para TV e com cobertura da rádio, Mas com o apoio de nossos administradores tentaremos colocar as lutas ao vivo no site da equipe Jorge turco e em outros site que queira apoiar o projeto incluindo especialmente o da Fênix organizações. Teremos uma reunião sexta-feira 28/08/2009 com o organizador deste evento, JORGE TURCO, Onde colocarão mais novidades aqui no site...

Depois do grande sucesso do 1º evento de MMA de Itaguaí teremos a oportunidade de ver mais este grande espetáculo Equipe Jorge Turco

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Professores



Prof Jeferson Braga e Prof Washington,
Grandes destaque da equipe jorge turco.

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Fotos

Lista de artes marciais



Esta é uma lista de Artes marciais, organizada segundo as regiões de origem dos diversos estilos.

África

África do Sul

* Nguni (luta com bastões)
* Rough and Tumble

Ilhas Canárias

* Wrestling das Canárias

Nigeria

* Dambe (Boxe Hausa)

Sudão

* Luta Nuba
Togo

* Evala wrestling

América do Norte e Caribe

Estados Unidos

* American Karate System
* American Kenpo
* Collegiate Wrestling - praticado nas universidades
* Defendo (Combato, Underwood Systems)
* Danzan Ryu
* Hoshin Roshi Ryu
* Hurricane Combat Arts
* Inoue grappling
* Artes marciais misturadas
* Haak Lung Chuan-Fa
* Jailhouse rock (estilo supostamente desenvolvido nas prisões)
* Jeet Kune Do "Way of the Intercepting Fist" (Jeet Kuen Do, JKD, Jun Fan Gung Fu)
* Kajukenbo
* kickboxing
* Kokondo
* Limalama
* Marine Corps LINE Combat System
* Marine Corps Martial Arts Program
* Model Mugging (auto defesa feminista também conhecida domo "Impact")
* Nativos Americanos (inclui escalpelamento, arremesso de machado Tomahawk, etc.)
* Neko-ryu
* Progressive Fighting System
* Red Warrior ou Tushka-homa
* S.C.A.R.S.
* Shen Lung Kung Fu (神龍 功夫) - Estilo dos 5 Animais (base chinesa)
* Shingitai Jujitsu
* Shootfighting
* Shoot wrestling
* To-Shin Do
* Tora Dojo
* Wen-Do - (Auto defesa feminina)
* World War II combatives

Haiti

* Kalenda

América do Sul

Argentina

* Bugeikokai Inzando-ryu

Bolívia

* Tinku

Brasil

* amiji-kin
* Bushido Ryu
* Capoeira
* Êquido
* Fei Lung Chuan Tao wushu
* Brazilian jiu-jitsu
* Juatedo
* Hawaii Kenpo
* Heian-do
* Kan Chuan Tao wushu
* Kata Shubu do Ryu
* Kildo
* Kombato
* Luta Marajoara
* Maculele
* Morganti Ju-jitsu
* Ninjutsu Taifujutsu Tamashido (忍術 台風術 禎道)
* Salamandras "Guerreiros do fogo"
* Sheng Gen Tao wushu
* Shobu-ryu
* Sistema Manguachi de Kung Fu
* Taiyando
* Taebojutsu
* brucekwondo
* Chuck Norrisjutso

Peru

* Vacón
Asia

Borneo

* Borneo Silat

Burma, Birmânia ou Mianmar

* Bando
* Banshay
* Lethwei
* Naban

Cambodja

* Bokator
* Khmer Boxing
* Khmer Traditional Wrestling
* Pradal Serey
* Khmer Wayshia

China (中國武術)

* Wushu e Kung fu (Gong fu) - termos genéricos para designar as artes marciais chinesas
* Neijia e Waijia- sistemas internos e externos
* Bafaquan (八法拳) - Oito Métodos
* Baguazhang (八卦掌 Pa Kua Chang) - Palmas dos Oito-Trigrams
* Bajiquan (八極拳) - Punho Oito Extremos
* Bak Mei (白眉拳) ou Pak Mei (Sobrancelha Branca)
* Black Tiger (黑虎拳) Kung Fu Tigre Negro
* Chaquan (查拳) - Punho Cha
* Choy Gar(蔡家) Punho de Rato
* Choy Lay Fut (蔡李佛)
* Ditangquan (地躺拳) - Ground-Prone Fist, Ground Tumbling Boxing
* Yingzhaoquan (鷹爪翻子拳) - Garra de Águia
* Emeiquan (峨嵋拳, O Mei Ch'uan)
* Fanziquan (翻子拳) - Punho Overturning
* Fei Hok Phai - Estilo da garça voadora
* Cinco Ancestrais (五祖拳)
* Gou Quan (狗拳) - Punho de Cão
* Grou Branco Fujian (白鶴拳)
* Hou quan (猴拳) - Punho de Macaco
* Hua quan (華拳) - Punho Hua
* Hung Fut (洪佛) - kung fu estilo Hung e Buda
* Hung Gar (洪家)
* Hu Quan (虎拳) - Punho de Tigre
* Jow-Ga Kung Fu (周家) - Estilo da família Jow
* Lau Gar (刘家) - Estilo da família Lau
* Leopard (豹拳)
* Liu Seong Kuntao (ou Liu Seong Gung Fu, ou Liu Seong Chuan Fa)
* Liuhe Bafa (六合八法 Liu He Pa Fa, Lok Hup Ba Fa) Seis Harmonias, Oito Métodos
* Long Quan (龍形拳) Punho do Dragão
* Louva-a-Deus do Norte (北派螳螂拳)
* Louva-a-Deus do Sul (南派螳螂拳)
* Luohan Quan - (羅漢拳 Boxe Arhat)
* Mei Hua Quan (梅花拳 Punho Flor de Ameixeira)
* My Jong Law Horn (迷蹤羅漢拳)
* Nan Quan (南拳)
* Paochui (炮捶) - Soco canhão
* Piguaquan (劈掛拳) - Punho Chop-Hitch
* Quan fa (拳法) - Princípios do Punho
* Shaolin do Norte Long Fist Kung Fu
* Shaolin Nam Pai Chuan(少林南派拳)
* Shaolin Quan (少林拳)
* Suai Jiao (摔跤)
* Shen She Chuen - Punho da Serpente Sagrada
* She quan (蛇拳) - Punho de Serpente
* Tai Chi Chuan (太極拳 T'ai Chi Ch'uan, Taijiquan)
* Tantui (彈腿/譚腿)
* Tien Shan Pai(天山派)
* Tong bei quan (通背拳) - Punho atravessa costas
* Wing Chun (詠春拳)
* Wudang Quan (武當拳)
* Xingyiquan (形意拳 Hsing-i Ch'uan)
* Yau Kung Mun
* Yiquan (意拳 I Ch'uan)
* Zui Quan (醉酒拳) - Punho Bebado

Estilos Modernos

*
o Do Pi Kung Fu
o Jing Quan Do
o Kuen-Do
o Sanshou (散手) (Luta chinesa moderna de contato, baseada no antigo sistema de luta corporal)
o Chin-Na- Técnica chinesa de torções articulares
o Chinese Kempo Lohan Tao

Coréia (한국무술/韓國武術)

* Gwon-gyokdo (권격도/拳擊道)
* Haidong Gumdo (해동검도/海東劍道)
* Han Mu Do (한무도/韓武道)
* Hankido (한기도)
* Hankumdo (한검도)
* Hapkido (합기도/合氣道)
* Hoi Jeon Moo Sool (회전무술)
* Hup Kwon Do
* Hwa Rang Do (화랑도/花郎道)
* Kuk Sool Won (국술원/國術院)
* Kumdo (검도/劍道 Gumdo)
* Kunmudo
* Kyuki Do
* Sipalki (십팔기/十八技)
* Soo Bahk Do (수박도/手搏道)
* Subak (수박/手搏)
* Ssireum (씨름) - Wrestling Coreano
* Taekwondo (태권도/跆拳道)
* Taekyon (택견)
* Tang Soo Do (탕수도/唐手道)
* Tukong moosul (特攻武術)
* WonHwaDo (원화도/圓和道)

Filipinas

* Buno
* Cinco Teros
* Dumog
* Eskrima (Kali)
* Espada y Daga
* Jendo
* Kali Sikaran
* Kombatan
* Pananjakman
* Pangamut
* Sikaran
* Suntukan
* Yawyan

Índia

* Adithada
* Bothati
* But Marma Atti
* Gatka
* Inbuan Wrestling
* Kabaddi
* Kalarippayattu
* Kuttu Varisai
* Lathi
* Malla-yuddha
* Mallakrida
* Malyutham
* Marma Adi
* Mukna
* Niyuddha-kride
* Pehlwani
* Sarit Sarak
* Shastar Vidiya
* Silambam Nillaikalakki
* Varma Kalai
* Vajra Mushti / Vajra Mukti

Indonésia

* Kuntao
* Pen Cack Silta/Pen Chack Silat/Pencak Silat
* Sindo

[editar] Japão (日本武芸)

* Aikido (合気道)
* Battojutsu (抜刀術)
* Bujutsu (棒術)
* Bujinkan (武神館)
* Daito-ryu aiki-jujutsu (大東流)
* Genbukan
* Goshin Jujitsu (護身柔術)
* Hakko Ryu (八光流)
* Iaido(居合)
* Iaijutsu (居合術)
* Jinenkan
* Jodo/Jojutsu (杖道/杖術)
* Judo (柔道)
* Jujutsu (柔術、)
* Karatê
* Kendo (剣道)
* Kenjutsu (剣術)
* Kenpo (拳法)
* Kenpo kai (拳法會)
* Kobudo(古武道)
* Kyokushin
* Kyudo (弓道)
* Naginata-do (薙刀道)
* Nakamura Ryu
* Nanbudo
* Ninjutsu (忍術 Ninpo 忍法)
* Ninjutsu Taifujutsu Tamashido (忍術 台風術 禎道)
* Nippon Kempo (拳法)
* Shindo Yoshin Ryu
* Shidokan
* Shinkendo
* Shintaido (新体道)
* Shintai Do (心体道)
* Shoot boxing (シュートボクシング)
* Shooto (修斗)
* Shorinji kempo (少林寺拳法)
* Shotokan
* Shukokai
* Sojutsu
* Sumo (相撲)
* Taido (躰道)
* Taiho-Jitsu
* Taijutsu (体術)
* Tenshin Shōden Katori Shintō-ryū (天真正伝香取神道流)
* Toyama Ryu
* Yabusame (流鏑馬)
* Yagyu Shingan-ryu

[editar] Okinawa

* Goju-ryu
* Isshin-ryu
* Karate (空手)
* Okinawan kobudo(古武道)
* Shorin-ryu
* Tegumi (手組)

[editar] Laos

* Ling Lom

Malasia

* Silat

Mongólia

* Mongolian wrestling

Sri Lanka

* Angampora
* China adi

Tailândia

* Krabi Krabong
* Lerdrit
* Muay Boran
* Muay Thai

Tibete

* Boabom

Vietnam (Võ Thuật Việt Nam)

* Cuong Nhu
* Tu-Thân
* Viet Vo Dao / Việt Võ Đạo (越武道)
* Qwan Ki Do (Quan Khi Dao)
* Vovinam

Europa

Geral

* Arco e flecha
* Boxe (Ocidental)
* Catch wrestling
* Esgrima
* Fencing
* Historical fencing
* Justas
* Wrestling Luta Livre Professional
* Wrestling amador

Alemanha

* Esgrima Alemã
* Jiu-jitsu Alemão
* Kampfringen
* Progressive Street Fitght of Berlim City
Dinamarca

* Dai Ki Haku

Espanha

* Zipota

Finlândia

* Hanmoodo
* Kas-pin

França

* Bâton français
* Gouren
* La canne
* Lutta corsa
* Savate

Grã-Bretanha

* Bare-knuckle boxe
* Quarterstaff Luta

Escócia

* Dirk Dance - Dança da Faca
* Scottish Backhold

Inglaterra

* Bartitsu
* Boxe (London Prize Ring rules e regras do Marquess de Queensberry)
* Cornish wrestling
* Defendu (Close Quarters Combat System, Gutter Fighting, Fairbairn System)
* Jieishudan (auto defesa)
* Lancashire wrestling
* Spirit Combat (derivado do British Aiki-Jutsu)
* Zhuan Shu Kuan (combinação de artes chinesas, coreanas, e Tailandesas)

Grécia

* Pancrácio (all force)

Irlanda

* Bata
* Bare-knuckle boxing

Itália

* Caestus
* Luta Greco-Romana
* Esgrima Italiana
* Liu-bo

Noruega

* Stav

Polônia

* Combat 56
* Luta Uhlan

Portugal

* Jogo do pau
* ArtDo
* Pankration Aklima
* Alex Ryu Jitsu

Rússia

* Buza
* ROSS
* Russian All-Round Fighting (RAF)
* Sambô (Sombo, Cambo, Combo)
* Spetsnaz GRU combate mão a mão (Sistema de Alexander Popov)
* Systema

Sérvia

* Real Aikido
* Svebor
* Svibor (Society of Serbian Knightly Fighting)

Suécia

* Glima (Viking wrestling)
Suíça

* Schwingen

Oceania

Hawaii

* Kapu Kuialua

Nova Zelândia

* Mau rakau

Oriente Médio

Egito

* Egyptian stick fencing
Irã

* KammanDO
* Nabard

Israel

* Abir
* Commando Krav Maga
* Kapap
* Krav Maga

Turquia

* Sayokan
* Yağlı güreş (conhecido também como oil wrestling)

Uzbequistão

* Kurash

Lista de armas de artes marciais


Armas Japonesas


* Bo: bastão de madeira com comprimento entre 180 cm e 200 cm.
* Boken: espada de madeira que simula uma katana ou kodachi.
* Hanbo: bastão de madeira com comprimento entre 90 cm a 100 cm.
* Jitte: arma usada para a pratica do Jittejutsu, a palavra Jitte significa dez mãos (ju=dez e te=mão), referência à força criada pela alavanca, capaz de desarmar ou quebrar as espadas.
* Jo: bastão de madeira, tem aproximadamente 150 cm de comprimento.
* Kama: ferramenta tradicional de agricultura proveniente do Japão, semelhante a uma foice, também utilizada como arma. Também utilizada em artes marciais chinesas e coreanas.
* Katana: espada tradicional japonesa samurai.
* Kodachi: espada intermediária entre a wakizashi e a katana. Tem aproximadamente 75 cm.
* Kunai: lâmina de ferro com furo na base.
* Ninja-to: espada ninja, reta, um pouco menor que a katana, com um lado cortante e um lado rombo.
* Shinai: espada de treino composta de 4 "varas" de bambú, ponta e empunhadura de couro; pode vir equipada com o tsuba (guarda da espada/shinai, geralmente feito de carbono).
* Shuriken: arma de arremesso pequena, utilizada por ninjas, muito popularizada no cinema. Por seu formato semelhante a uma estrela é também conhecida como Estrela Ninja.
* Tanto: faca tradicional japonesa similar à katana, porém de menor tamanho.
* Wakizashi: punhal com cabo turvo, similar a uma katana.
* Kusarigama: espécie de foice atrelada a uma corrente.
* Kusarifundo: corrente com contrapesos nas extreminades, usado no desarmamento e imobilização.
* Tanto: adaga de mão utilizada para luta corpo a corpo.
* Naginata: lâmina semelhante a espada, atrelada a um longo bastão, muito utilizada nas cavalarias.
* Bisento: alabarda, utilizada contra cavalaria.
* Yari: lança reta ou em cruz.

Armas Chinesas


* Chicote
* Dang: arma chinesa composta por uma haste longa de madeira terminada numa espécie de tridente serrilhado.
* Dao (Tou em cantonês): facão de wushu ou kung fu.
* Dardo e corda (shéng biāo) e martelo meteoro (liúxīng chuí): armas de arremesso, presas a uma corda com comprimento entre 4 ou 5 metros, por meio da qual o praticante manipula a arma.
* Fei Biao: pequenos dardos para lançamento no kung fu.
* Ge
* Guan dao (Kwan Tou em cantonês): alabarda ou bastão com facão largo.
* Ji
* Jian: espada reta para kung fu.
* Kao Wan Tou, cantonês para "facão de nove argolas".
* Kwan: bastão chinês, em geral da altura aproximada do usuário.
* Lança de duas Pontas
* Leque, ("tiě shān" em Chinês, "tessen" em Japonês).
* Maça
* Nan Dao: facão de lâmina larga e reta.
* Nunchaku (Lien Tien Kwan em cantonês): bastão bi-seccionado usado em diversos estilos de lutas chinesas e japonesas.
* Pu Dao Semelhante ao guan dao.
* Qiang (tcheang, em cantonês): lança flexível de kung fu.
* San Jie Gun: bastão de três seções, chamado San-Chaku no Japão.

Armas de outras origens


* Balisong ou Batangas: faca com dois cabos originária das Ilhas Filipinas. Ancestral do canivete.
* Bolo: facão.
* Chakram arma de origem indiana, é uma espécie de argola metálica, de lâmina chata e larga. Pode ser usada no combate pessoal ou como arma de arremesso.
* Hawakan: arma Filipina conhecida como Tonfa no Japão.
* Katar: arma de origem indiana, muito usada pela seita Thugee. É uma adaga composta de lâminas e um bracelete, para que possa formar uma extensão do braço.
* Kris: punhal de lâmina ondulada originária da Malásia.
* Tjabang: espécie de adaga, conhecida como Sai no Japão.
* Yantok: bastão de rattan de 70 cm. Para prática de Kali.

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Aikibudo



O Aikibudo é uma arte marcial tradicional de origem japonesa essencialmente baseada em técnicas de defesa. Está muito próxima do aikido, e herdou os mesmos ensinamentos das practicas marciais dos samurais. Não pode ser descrita como uma evolução do aikido, muito mais conhecido, mas como uma outra forma de ensinar a arte de um mesmo fundador, Morihei Ueshiba.

História

No Japão medieval, muitos eram os guerreiros peritos no manuseamento de armas (sabre, arco, lança…) mas, no entanto, a classe dirigente (ou seja, os chefes de clãs chamados Daimyo) devia possuir técnicas sofisticadas e secretas que lhes permitiam fazer face a todas as situações.

Depois do século X, codificou-se a tradição marcial japonesa: o guerreiro Bushido. Esta tradição atribui a criação do Daito Ryu a Minamoto Yoshimitsu, que foi um grande senhor da guerra, campeão de Sumo, poeta e músico. Ele é conhecido como o primeiro, no Japão, a ter estudado, nos corpos dos soldados mortos em combate, o efeito dos golpes, das feridas e das chaves, com o objectivo de aprimorar as suas próprias técnicas.

No final da vida, foi nomeado governador da província de Kai. Foi aí que um dos seus descendentes fundou a célebre linha dos Takeda. O mais célebre de todos foi Takeda Shingen, imortalizado pelo filme Kagemusha. O clã Takeda desenvolveu profundamente as técnicas de defesa, algumas das quais eram, secretamente, guardadas por razões de estratégia.

No final do século XIX, terminados os combates fratricidas entre clãs, chegou ao fim o tempo dos samurais armados. O senhor Saigo Tanomo decidiu, então, autorizar o ensino das suas técnicas, um verdadeiro tesouro marcial e cultural, a algumas pessoas fora do seu clã. Em 1898, Takeda Sokaku formalizou toda a herança marcial que havia recebido de Saigo Tanomo sob o nome de Daito Ryu Aiki Jujutsu e assegurou a sua reputação, através da sua imensa competência. Foi numa ilha do norte do Japão, Hokkaido, que fundou a sua escola.

De 1920 a 1931, o grande Mestre Takeda Sokaku transmitiu ao seu discípulo, Ueshiba Moritaka, hoje notoriamente conhecido como Mestre Ueshiba Morihei, os conhecimentos básicos e as técnicas de Daito Ryu Aiki Jujutsu.

Por seu lado, o Mestre Ueshiba transmitiu os seus conhecimentos, já mais desenvolvidos, a alunos que se tornaram, também, eles, mestres prodigiosos e garantes duma longa tradição, entre os quais: Mochizuki Minoru.

Em 1951, o Mestre Mochizuki Minoru foi enviado à Europa, numa missão oficial, de carácter cultural. Durante dois anos deu a conhecer a arte do seu mestre, segundo a sua própria experiência marcial, sob o nome de Aikido-Jujutsu. No seu regresso ao Japão, formou um jovem judoca francês, Jim Alcheik, no seu dojo, Yoseikan, que significa “Casa da educação e da integridade”.

Em 1957, Jim Alcheik, regressado do Japão, representou, oficialmente, na Europa, o Aikido Jujutsu, do Yoseikan, e criou a Federação Francesa de Aikido-Taijutsu e Kendo. Alain Floquet torna-se um dos seus assistentes. Em 1962, Jim Alcheik faleceu, tragicamente. Para assegurar o futuro do Aikido-Jujutsu, em França, Alain Floquet, que já era o mais novo 2º dan francês, entrou em contacto com o Mestre Mochizuki e este enviou a Paris o seu filho Hiroo, para dar continuidade ao desenvolvimento desta arte, numa colaboração com Alain Floquet.

Em 1966, Alain Floquet foi nomeado Director Técnico da escola de Aikido-Yoseikan, em França. Em 1973, fundou o C.E.R.A (Centro de Estudos e Pesquisas de Aikibudo).Em 1978, o Mestre Mochizuki Minoru atribuiu-lhe a graduação de 7º dan e o título de Kyoshi, reconhecendo, assim, todo o seu empenho.

Em 1980, o Mestre Floquet decidiu designar a sua prática, o seu estilo e a sua arte como Aikibudo, de pleno acordo com o Mestre Mochizuki Minoru. Simultaneamente, reatou relações com a escola-mãe e o herdeiro do Daito Ryu Aiki Jujutsu, Takeda Tokimune, filho do grande Mestre Takeda Sokaku, que lhe confiou a missão de o representar. Assim, pôde integrar os conceitos originais do Aiki Jujutsu no seu ensino de Aikibudo, juntamente, com os da escola de armas Katori Shinto-Ryu.

Em 1983, o Aikibudo uniu-se ao Aikido a fim de fundar, como co-disciplina, a Federação Francesa de Aikido, Aikibudo e Afiliadas (F.F.A.A.A.). Desde então, sob a orientação do Mestre Alain Floquet, esta arte desenvolve-se pelo mundo inteiro, contraindo cada vez mais adeptos. Bem enraizado nas escolas tradicionais do património marcial japonês, o Aikibudo ultrapassa os limites da prática, puramente, técnica.

Em Janeiro de 1999, o Mestre Carlos Costa conhece o Mestre Alain Floquet, num estágio internacional em Portugal, durante o qual surgiu uma proposta para o desenvolvimento da arte do Aikibudo em Portugal, visto que, até ao momento, não existia nada do género no nosso país.

Em Agosto desse mesmo ano, o Mestre Carlos Costa deslocou-se a França com a finalidade de ser graduado e reconhecido pela Federação Internacional de Aikibudo; essa graduação teve lugar num estágio internacional ministrado pelo Mestre Floquet e na bagagem veio, também, o apoio da Federação Internacional ao desenvolvimento da arte no nosso país, na condição de existir uma Federação Portuguesa de Aikibudo. Desde essa data, foram estudadas as várias formas de fundar a Federação Portuguesa de Aikibudo que surge finalmente em 2001 com o nome de Federação Portuguesa de Aikibudo e Afiliadas.

As duas Associações que foram, também, criadas, em conjunto com a Federação, são o Centro Português de Aikibudo, responsável pelo desenvolvimento da arte em Portugal, e o Centro Português de Kobudo-Katori Shinto-Ryu, que é responsável pela componente de armas do Aikibudo; por último, a Associação Nacional de Karate Shotokan, como disciplina afiliada.

Descrição

O termo aikibudo é composto de quatro kanji significando, aproximadamente:

* 合 Ai : Hamonização
* 気 Ki : Sopro, energia
* 気 Bu : Guerra
* 道 Do : Via

Aikibudo pode então traduzir-se por «a via da harmonia para a prática da guerra»

Como no aikido, o essencial da practica consiste em técnicas de defesa de mãos nuas, contra adversários armados ou não, ou contra todo o tipo de agarros. No aikibudo, utilizam-se variantes mais antigas nas suas técnicas, assim como técnicas de outras escolas, como por exemplo as variantes dos sutemi waza, bem conhecidos dos judocas.

Também são estudadas algumas armas, o bokken (sabre de madeira para treino), o tanto (faca de madeira), o bo (bastão longo). O praticante poderá, igualmente, dentro da categoria do seu estudo, interessar-se por outras armas tradicionais, como o tonfa ou a naginata (alabarda). A practica das armas é pertença do kobudo.

A filosofia da prática

O assaltante e o defensor são chamados "parceiros" e não "adversários". Eles mudam regularmente os seus papeis, que são determinados antecipadamente. Cada um deles deve atacar e defender à vez, para treinar bem as técnicas. Não se trata, então, de um confronto própriamente dito. Não há vencedor nem vencido. Uma das consequências é que não há competição nesta arte marcial.

As graduações

De uma maneira geral (ainda que em certos clubes sejam atribuídos cintos de cores consoante o grau de aprendizagem), os aikibudocas usam um cinto (obi) branco ou negro.

O equivalente à mudança de cor do cinto é a passagem de grau (kyu), decidida peo mestre através de um exame feito no seio do clube. O principiante, de cinto branco, passa sucessivamente por 6 kyu, do 6º ao 1º, que corresponde ao cinto castanho nas outras disciplinas. Em continuação a esta progressão, o practicante prepara o grau de 1º dan, para a obtenção de autorização do uso do cinto negro e do hakama. Os graus dan são atribuídos por um juri da federação após exame. Os praticantes com cinto negro são chamados yudansha.

Sumô


Sumô (相撲 sumō em japonês) é uma luta de competição japonesa, em que dois atletas (rikishi) competem num ringue circular (土俵  dohyō) onde o primeiro a tocar o chão com qualquer parte do corpo exceto os pés ou pisar fora do dohyō perde a luta. Um rikishi também perde a luta se aplicar algum golpe proibido. O sumô é bastante antigo e, apesar de ser um esporte, conserva rituais xintoístas.
Uma luta de sumô.


Graduação e hierarquia

É dada aos lutadores que possuem certa experiência e técnica a graduação chamada Dan. No Sumô amador essa graduação vai até o quinto Dan e no profissional vai até o decimo. No Brasil so há dois lutadores ativos com quinto dan, sendo um deles o gaúcho Weno Sam.

A hierarquia dos praticantes de sumô profissional organiza-se por meio dos seguintes grupos (em ordem decrescente):

* Makunouchi - Yokozuna, Ozeki, Sekiwake, Komussubi e Maegashira
* Juryo
* Makushita
* Sandanme
* Jonidan
* Jonokuchi

Apenas os rikishi das duas categorias superiores recebem salários.
Gyoji (árbitro) com gunbai (leque).

Ringue

O local (土俵  dohyō) onde são disputadas as lutas é uma espécie de ringue, mas que em nada lembra os do boxe. Ele é basicamente uma plataforma quadrada feita de barro com um círculo de fardos de palha de arroz em seu centro, dentro do qual se realizam as lutas. Suspenso acima do ringue, uma espécie de telhado que lembra um templo xintoísta, completa o cenário.

Cerimônia de sumô.

Vestuário

Com o objetivo de demonstrar que a luta é feita sem armas, de "mãos limpas", o lutador de Sumô usa apenas o mawashi na luta. O mawashi é uma faixa de tecido grosso que é enrolado em volta da cintura do lutador e serve tanto para proteger as partes intimas quanto para ser agarrada para efetuar golpes.

Pintura de uma luta de Sumô 1867.

Sumô amador

O Sumô amador é aquele praticado nas escolas, universidades e clubes de amantes do Sumô no Japão e em vários países no mundo inteiro. Tem as regras básicas iguais às do Sumô profissional com algumas restrições de golpes considerados "perigosos". Anualmente é realizado o Campeonato Mundial de Sumô Amador juntamente com o Campeonato Mundial de Sumô feminino (denominado de shinsumô).

Ninjutsu


O Ninjutsu (忍術), também conhecido pelo termo Ninpō, é uma arte marcial japonesa (忍び術) que surgiu a partir da necessidade do emprego de espiões e assassinos (Ninja) durante o período medieval japonês (século VI). Consistia num conjunto de técnicas (físicas, mentais e espirituais) que capacitavam os agentes a agir em todas as situações num campo de batalha. Após o período de guerras japonesas (Sengoku Jidai), a utilização de espiões caiu em desuso. Muitas escolas desapareceram e outras passaram ao anonimato, sendo responsáveis por manterem vivas as tradições até os dias atuais. Kunoichi (a mulher ninja) era utilizada para seduzir o inimigo, e utilizava-se de ervas para envenená-lo, matando-o ou tirando-o de combate por vários dias.
O kanji para "Ninja"

Etimologia

O caractere principal nin (忍) é composto por 2 grandes caracteres. O caractere superior ha (刃) significa "fio da espada", e o caractere inferior kokoro (心) significa "coração" ou "alma". O caractere 刀 significa "espada" ou "lâmina". Juntos, eles significam "furtivamente", "secretamente", "treinamento" e "perseverança". Jutsu (術) significa "arte" ou "técnica". Pō (法) significa "conhecimento" e "princípios" quando encontrado com o prefixo nin que carrega o significado da arte ninja, ordem máxima do Ninjutsu. A visão popular é que Ninjutsu significa apenas "segredo" e "invisibilidade". No entanto, os praticantes dessa arte utilizam-no para suportar todas as dificuldades da vida.


A História do Ninjutsu

O Ninjutsu remonta há mais de 800 anos. A classe de guerreiros que dominava o Japão naquela época era chamada de Samurai. Eles controlavam a terra e seus moradores, numa espécie de feudalismo oriental. O lorde (chefe de um grupo de samurais) era o Daymio, a única pessoa a quem os samurais deviam respeito e obediência.

Por representar o poder político do Daymio, e pela sua habilidade no manejo de armas e nas lutas, um samurai era temido e respeitado por todas as pessoas da região. Um cidadão comum jamais poderia desafiar ou agredir um Samurai, pois tal atitude poderia custar a sua vida.

Um Ninja não servia a nenhum samurai ou Daymio. Essa categoria de guerreiros vivia nas regiões montanhosas de Iga e Koga. Eram treinados em dezoito diferentes artes de guerra, desde modalidades de luta a conhecimentos teóricos sobre clima, passando por técnicas de deslocamento e camuflagem. Reza a lenda que a arte ninja é baseada conceitualmente no grande texto militar chinês escrito por Sun Tzu, A Arte da Guerra.

Com treinamento militar extenso, os ninja eram excelentes espiões, sendo empregados como assassinos profissionais (mercenários). Um ninja faziam virtualmente qualquer coisa para cumprir uma missão.

Existem muitas histórias sobre como o treinamento desses guerreiros os teria levado a um nível de controle de corpo e mente muito acima das outras pessoas, mas tais histórias são muito místicas, provavelmente lendas criadas e difundidas pelos próprios ninja, para atemorizar seus adversários. O certo é que seu treinamento intenso proporcionava excelente condicionamento físico e mental, além de um excepcional grau de prontidão e aguçamento dos sentidos.

O treinamento de um Ninja começava na infância: as brincadeiras eram projetadas para ser uma espécie de preparo para técnicas de combates desarmado e armado e de camuflagem e evasão. Com o tempo, os guerreiros ninja se tornaram temidos no Japão, até mesmo pelos samurais, que temiam os ninja por estes não respeitarem o código de honra e conduta samurai (o bushidô). Assim, a um ninja era permitido atacar pelas costas ou de surpresa, assim como usar técnicas de envenenamento, o que os samurais não admitiam.

Durante séculos o Ninjutsu foi praticado em segredo. Quando o Japão chegou à era moderna e o shogunado entrou em colapso, muitos guerreiros ninja passaram a trabalhar nos serviços secretos do Japão - o que ajudou a manter boa parte do segredo sobre essa arte marcial. A explosão de artes marciais no ocidente, por volta de 1970, levou dois homens a procurar por algo diferente: Doron Navon e Stephen Hayes contrataram um mestre de Ninjutsu oriundo do Japão, de uma linhagem centenária de instrutores. Dessa forma a arte foi trazida para o Ocidente.

Quando falamos de ninja, a imagem do misterioso assassino de preto que desaparece na fumaça é o que vem em mente. Isso não tem nada a ver com a realidade do estudo do Ninjutsu, ou "Ninpo". Ninpo é uma arte marcial tradicional japonesa que tem uma história rica de mais de 10 séculos. Desenvolvida como uma arte ilegal para os samurais, o Ninpo ainda floresce hoje em dia pelo instrutor Dr. Masaaki Hatsumi, 34° Mestre do Togakure Ryu Ninjutsu. Dr. Hatsumi é o último e verdadeiro Ninja descendente dos ninjas do Japão feudal. Os instrutores da BBD Newark Ninjutsu Club estão afiliados diretamente ao sensei Hatsumi e o seu dojo internacional Bujinkan.

Ninpo é um título mais global para as nove ryu (famílias) relatadas. Po é o japonês para "caminho do princípio".


Armas para a prática do Ninjutsu

A rigor, toda e qualquer arma pode ser utilizada na prática do ninjutsu - inclusive objetos comuns como um guarda-chuva, um lenço, uma banqueta de madeira, etc. O que importa ao praticante é a capacidade de vencer o oponente em uma luta, independente de modo justo ou injusto. Apesar desta característica, algumas armas foram associadas à figura do ninja, sejam por motivos históricos, seja pelo ideário envolvendo esses personagens. E elas anteriormente eram ferramentas usadas no plantio que evoluiram; Segundo historiadores os camponeses precisavam se defender dos samurais que vinham cobrar impostos, e os camponeses precisavam surpreende-los de alguma forma. Algumas delas são:

* Ninja-to: (Pronuncia-se tô)espada pequena e reta.
* Tanto: Faca japonesa.
* Wakizashi: espada curva, similar à katana, porém menor.
* Boken: Espada de madeira para treinos.
* Kama: uma pequena foice, inicialmente uma ferramenta utilizada para a colheita de cereais. Passou a ser usada como arma pois podia ser carregada por qualquer pessoa, sem despertar suspeitas, já que seu uso por agricultores era comum.
* Kodachi: espada pequena semalhante á wakizachi, mas sem guarda, cabo um pouco maior e mais curva
* Kusarigama: uma Kama cujo cabo era acoplado a uma corrente, em cuja extremidade havia um peso de metal, usado para desarmar o oponente sem matá-lo.
* Kyoketsu Shoge: Similar a kusarigama, corrente e arco metálico.
* Shaken: Estrela de arremesso
* Shuriken: Dardo de arremesso, segundo os pergaminhos do Fujiwara Ryu. (Devido a desenhos como "naruto"o seu significado ficou equivocado)
* Bo: Bastão longo (aprox. 2 metros).
* Hanbo: Bastão curto (aprox. 1,50 metro).
* [Tanbo]]: Dois bastões de madeira pequeno, para ataque e defesa.
* Te yari: Lança pequena com gancho.
* Yari: Lança com aproximadamente 2 metros.
* Naginata: Bastão com facão (Alabarda).
* Kama yari: Bastão longo com foice.
* Yumi ya - Kyudo: Arco e flecha (Arte de arremessar).
* Fukiya: Zarabatana
* Say: Tridente (Utilizado para lutar contra espada).
* Tonfa:Arma de madeira usada por agricultores para defesa.
* Fukumi Bari: Pequenas agulhas de arremesso, sopradas com a boca.
* Shikomi Zue: Cajado de madeira com espada camuflada.
* Shinobi Zue: Bastão com corrente camulfada.
* Tessen: Leque metálico (utilizado por mulheres)
* Tetsubishi: Cravo em forma de piramide, utilizado em perseguição.
* Kaginawa: Corda com gancho em cruz, utilizado para escalar casas e muros.
* Musubinawa: Corda com um único gancho, utilizada para escalar.
* Shinobi Kumade: Corda utilizada para escalar, utilizando-se um gancho em formato de garra.
* Kemuridama: Bomba de fumaça negra, explosiva ou cegante.



As 18 Disciplinas Ninja (Ninja Jūhakkei)

1. Seishin Teki Kyoko|Seishin-teki kyōyō (Refinamento Espiritual)
2. Taijutsu (Combate Desarmado)[1]
3. Kenjutsu (Arte da Espada)[2]
4. Shurikenjutsu (Lançamento de Shurikens)[3]
5. Sōjutsu (Arte da Lança)
6. Bōjutsu (Arte do Bastão Longo)
7. Naginatajutsu (Luta com a Naginata)
8. Kusarigamajutsu (Luta com Foice com Corrente)
9. Kayakujutsu (Arte dos Explosivos e Pirotecnia)
10. Hensōjutsu (Arte dos Disfarces e Camuflagem)
11. Shinobi-iri (Ocultação)
12. Bajutsu (Equitação)
13. Sui-ren (Treino Aquático)
14. Bōryaku (Estratégia Militar)
15. Chōhō (Espionagem)
16. Intonjutsu (Arte da Evasão)
17. Tenmon (Meteorologia)
18. Chi-mon (Geografia)

Samurai


Os samurais (武士, samurai?) eram como soldados da aristocracia do Japão entre 1100 e 1867. Com a restauração Meiji a sua era, já em declínio, chegou ao fim. Suas principais características eram a grande disciplina, lealdade e sua grande habilidade com a katana.
Comemoração do Dia do Samurai em São Paulo no Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera

Breve história dos samurais

Os Samurais existiram por quase 8 séculos (século VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado Shogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.

O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, era preferível morrer com honra do que viver sem honra.

Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa para cima cortando tudo o que tem por dentro. Uma morte dolorosa e orgulhosa.

Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.

Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.

Um grande samurai foi Miyamoto Musashi, um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (Atual Tokyo) e venceu o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai.

Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimyo, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.

Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador retomou o poder do país.

Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.
Comemoração do Dia do Samurai na Câmara Municipal de São Paulo


Nomenclatura

O nome "samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, o Imperador. Em troca disso recebiam privilégios terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).

Um termo mais apropriado para Samurai é bushi (武士) (significando literalmente "guerreiro ou homem de armas") que era usado durante o período Edo. No entanto, o termo "Samurai" refere-se normalmente à nobreza guerreira e não por exemplo à infantaria alistada. Um samurai sem ligações a um clan ou daimyō era chamado de ronin (literalmente "homem-onda"). Rōnin são também samurais que largaram a sua honra ou aqueles que não cumpriram com o seppuku, que significa dividir a barriga, de modo a repor a honra do seu clã ou família. Samurais ao serviço do han eram chamados de hanshi.

Era esperado dos Samurais que eles não fossem analfabetos e que fossem cultos até um nível básico, e ao longo do tempo, durante a era Tokugawa (também chamada de período Edo), eles perderam gradualmente a sua função militar.

Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.

Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada curta (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.

Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas como a foice e corrente(kusarigama)e jutte.

Eram chamados de ronin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.

Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.

Havia uma máxima entre eles: a de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.

A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.

Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em freqüentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado harakiri ou seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam ao ritual. No entanto, dispunham de um assistente neste momento, que deceparia sua cabeça ao menor sinal de fraqueza para que sua honra fosse igualmente preservada. Normalmente eram escolhidas pessoas próximas (familiares, amigos) da pessoa que estava cometendo o suppuku para ajudar como assistente. Tal "cargo" era considerado de grande honra.

A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.

Ao tomar conhecimento desses fatos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.

O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.

Os samurais eram guerreiros que davam muita importância ao seu clan (família) por isso se algum membro da família do samurai morresse por assassinato ele teria que matar o assassino para assim reconquistar sua honra.

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória, sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..." - A Arte da Guerra, Sun Tzu -> Sun Tzu erá chines, e não tem qualquer relação com os samurais.

"Para ser considerado guerreiro, é preciso aprender a aceitar a própria morte de forma corajosa e natural." - O Livro dos Cinco Anéis, Miyamoto Musashi


Artes Marciais dos Samurais

Se numa classe guerreira qualquer há preocupação com o treinamento militar, imagine para os samurais! Através das artes marciais, era fortalecida tanto a sua técnica quanto o seu espírito. Mais do que acertar um alvo com sua flecha ou cortar algo com sua espada, um samurai sempre visava refinar seu espírito, com a autodisciplina e o autocontrole, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis.

Tal preocupação com o espírito que ajudou as artes Samurai a se salvar de sua extinção na Restauração Meiji (época em que os samurais viraram burocratas a serviço do governo). O Kobudo, como são conhecidos os estilos de combate criados pelos samurais ainda é praticado até nossos dias. O Kobudo envolve uma grande gama de armas diferente e técnicas, como o Kenjutsu [arte de combater com espadas, Iaijutsu (arte de desembainhar a espada em combate)], Naginatajutsu (luta com alabarda), Sojutsu ou Yarijutsu (arte da lança), Jojutsu e Bojutsu (arte do bastão) e Jiujitsu (luta desarmada).

A maioria destas artes tiveram versões modernizadas (Gendai Budo) no século XX, como o Kendo, Iaido, Jodo e Judo por exemplo. Tanto o Kobudo como o Gendai Budo são praticados hoje em dia, muitas vezes se complementando.


O Dia do Samurai

É comemorado no dia 24 de abril, data de aniversário do mestre Sensei Jorge Kishikawa, o principal introdutor das artes samurai tradicionais no Brasil, o Kobudo (também chamado Koryu Budo).

O Sensei Jorge Kishikawa introduziu estas artes no Brasil em 1993 com a fundação do Instituto Cultural Niten, hoje presente em todas as regiões do Brasil, na Argentina e no Chile. Conta com mais de 800 praticantes.

Para ser reconhecido como Kobudo, um estilo precisa necessariamente ter sido fundado antes de 1868, ano da restauração Meiji, e possuir documentos que suportem esta afirmação. No Japão existe a Nihon Kobudo Kyokai e a Nihon Kobudo Shinkokai, associações que mantém registro destes estilos.

No Brasil atualmente estes requisitos somente são atendidos por estilos ensinados no Instituto Niten. Existem relatos de praticantes de outros estilos de Kobudo que migraram para o Brasil na década de 1950, porém atualmente não há registros destas práticas acontecendo em outro local além do Instituto Niten.

O Dia do Samurai é data oficial nos calendários das cidades de São Paulo (a metrópole onde se concentra o maior número de descendentes japoneses fora do Japão), Ribeirão Preto, cidade considerada como o berço da imigração japonesa no Brasil, Brasília, Piracicaba e em todo o estado do Paraná...


O Samurai na sociedade japonesa

Os samurais eram treinados militarmente desde a infância, e formavam uma casta respeitadíssima e hereditária. Moldados no treinamento e educação espartanos, sua conduta era rígida e baseada num código restrito chamado Bushido (o caminho guerreiro), que enfatizava as qualidades de lealdade, bravura e resistência. Quando derrotados ou desonrados, praticavam o Seppuku, o suicídio sagrado e ritualístico, em que o guerreiro abria o próprio ventre com uma faca.

A Sociedade Japonesa, durante o período do xogunato, abaixo dos nobres, dos senhores feudais e dos grandes líderes militares, dividia-se em 4 classes principais: samurais, lavradores, artesãos e mercadores. Os samurais, a classe dos guerreiros, que compreêndia cerca de 3 a 8 por cento do total da população, destacava-se como casta por poder portar armas legalmente, as quais eram probidas ás outras pessoas; a eles, samurais, quais cabiam a responsabilidade de manter a ordem.

Os samurais tinham privilégios, como o livre direito de ação; diante deles, em certas ocasiões, as pessoas das classes mais baixas deviam lhes reverenciar, como ato de respeito. Por lei, um direito chamado kirisute gomen dava a um samurai o poder de eliminar com sua espada qualquer um das castas mais baixas que não o respeitasse. Os samurais, como casta, terminaram com a extinção do feudalismo.

Sem ter a quem servir, entraram na luta contra o império, numa série de revoltas iniciadas em 1870, que foram abafadas pelo exército imperial. Os sobreviventes das revoltas, homens com séculos de orgulho, honra e cultura guerreira, se degradaram e terminaram seus dias com bandoleiros ou mendigos.


Casamento samurai

Geralmente o casamento era arranjado pelos pais, com o consentimento silencioso dos jovens. Mas, também não se descartava a hipótese dos próprios jovens arrumarem seus pretendentes. Na maioria dos casos segundo os velhos costumes, as preliminares eram confiadas a um (uma) intermediário(a).

Nas famílias dos samurais, a monogamia tornou-se regra, mas no caso de esterilidade da mulher, o marido tinha o direito de possuir uma "segunda esposa" (como na aristocracia), pertencente à mesma classe ou de casta inferior. Mas depois no século XV, esse costume acabou, no caso do casal não ter filhos e assim sendo não possuir herdeiros, recorria-se ao processo de 'yôshi' (adoção) de um parente ou de um genro. Como norma geral o casamento constituía assunto estritamente familiar e se realizava dentro dos limites de uma mesma classe.

Com tudo, os interesses políticos às vezes rompiam as barreiras dos laços familiares, transformando o matrimônio em assunto de estado. Na aristocracia existiu um famoso ocorrido, o caso da família Fujiwara que a fim de manter a hegemonia da família nas altas posições junto à corte: casou suas filhas com herdeiros do trono e outros membros da família imperial. De modo semelhante, os chefes de clãs samurais promoviam políticas de alianças por meio de casamento, dando suas filhas em matrimônio a senhores vizinhos ou outras pessoas influentes.

Esposa, a mulher samurai

Na classe samurai, mesmo não tendo uma autoridade absoluta, a mulher ocupava uma posição importante na família. Quase sempre dispunha de um controle total das finanças familiares, comandando os criados e cuidando da educação dos filhos e filhas (sob orientação do marido).

Comandavam também a cozinha e a costura de todos os membros da família. Tinham a importante missão de incutir na mente das crianças (meninos e meninas), os ideais da classe samurai que eram: não ter medo diante da morte; piedade filial; obediência e lealdade absoluta ao senhor; e também os princípios fundamentais do budismo e confucionismo.

Com todas essas responsabilidades, a vida de esposa de um samurai não era nada invejável. Com muita freqüência, o samurai estava ausente prestando serviço militar ao seu senhor; e em tempo de guerra o samurai às vezes era forçado a defender seu lar, pois conforme os reveses da batalha poderiam virar alvo de ataques inimigos.

Nessas ocasiões de perigo para a família, não era difícil a mulher combater ao lado do marido, usando de preferência a 'naginata' (alabarda), arma que aprendiam a manejar desde cedo.

Mesmo não tendo o refinamento das damas da nobreza, pela qual os samurais nutriam certo desprezo, a mulher samurai possuía conhecimentos dos clássicos chineses e sabia compor versos na língua de Yamato, ou seja, no japonês puro, usando 'kana'.

As crônicas de guerra, como o 'Azuma Kagami', contam-nos que esposas de samurais lutavam na defesa de seus lares, empunhando alabarda, atirando com arco ou até acompanhando seus maridos nos campos de batalha. Essas mulheres demonstravam muita coragem ao enfrentarem o perigo sem medo.

Sem perder a feminilidade essas esposas, cuidavam de sua aparência vestiam-se com esmero; gostavam de manter a pele clara, usando batom e pintando os dentes de preto (tingir os dentes de preto era hábito de toda mulher casada), arrancavam a sobrancelha e cuidavam com muito carinho dos longos cabelos escuros.

Kendo

O kendo (剣道, kendō?)[1] ou quendô é uma arte marcial japonesa moderna (gendai budo), desenvolvida a partir das técnicas tradicionais de combate com espadas dos samurais do Japão feudal, o Kenjutsu. [2] O praticante de kendo é chamado de kenshi ou kendoka.

Breve histórico


As origens do kendo

No Japão, desde os seus primórdios, dentre vários armamentos, a espada vem sendo reverenciada. Isso se deve ao fato de haver muitas histórias relacionadas à espada, nos mitos e lendas japonesas. Além disso, as espadas eram ofertadas como tesouro divino aos templos ou recebidas como símbolo da nomeação de um generalíssimo.

Período Muromachi

Por volta do ano de 1350 d.C. o uso da espada japonesa deu um grande salto. A partir de 1467 d.C., por cerca de cem anos, o Japão passou por um período de guerras civis. Como conseqüência, a técnica de luta com espada foi estruturada sob o nome de Kenpo, ou Kenjutsu, e surgiram muitas escolas que tornaram-se transmissoras desses conhecimentos, cada uma à sua maneira. Dentre as escolas da época, podemos citar as três mais tradicionais: Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu, Kageryu e Chujoryu.

O método de treinamento daquela época não usava espada de bambu nem protetores para o corpo como os usados atualmente. Cada escola praticava repetidamente suas técnicas na forma de kata, seqüencias de movimentos que visavam preparar os praticantes para enfrentar as mais diversas situações que poderiam vir a encontrar. O acúmulo de horas de treinamento fazia com que a pessoa pudesse parar o golpe próximo à pele do oponente. Em algumas escolas, esse grau de proximidade refletia o nível de desenvolvimento do praticante.

Período Edo

A partir de 1615 d.C., com o sistema feudal já instalado, foi estabelecido o sistema de classes. Esse sistema propiciou um desenvolvimento especial, como algo próprio à classe guerreira. Por um lado, pode-se considerar que, recebendo a influência do zen-budismo e do confucionismo, aprimorou-se as técnicas ao mesmo tempo em que ganhava-se elementos morais e espirituais.

Logo começou a ser praticado pelos guerreiros como um treinamento educacional que visava a formação do caráter guerreiro para a vida cotidiana e para as atitudes espirituais. Isso significava que o desenvolvimento espiritual, conquistado por meio da prática da espada, conduzia ao caminho da formação do ser humano, cujo objetivo era o ideal de elevar o nível espiritual de seu cotidiano.

Por volta de 1712 d.C., Yamada Heisaemon e Naganuma Shiro da escola Jikishinkageryu e Nakanishi Chuzo da escola Ittoryu, por sua vez, aproximadamente em 1754 d.C., propuseram protetores primitivos e, nos treinos de suas escolas, passaram a utilizar a espada de bambu, o que trouxe um formato de kendo próximo ao que conhecemos na atualidade.

Nesse método de treino eram requisitados muitos elementos espirituais, que foram cultivados, provavelmente, como pano de fundo para a manifestação da técnica dentro do processo de treinamento e como usar de forma melhor e mais correta a espada de bambu. Como conseqüência, o kendo, dentro do processo de treinamento de suas técnicas, desenvolveu a relação entre natureza humana e técnica, construindo, assim, as bases de uma filosofia do kendo como caminho de busca para a vida e a existência humana.

Do início do fechamento do Japão ao mundo exterior, em 1639, até o ano de 1866, devido à continua paz reinante, a necessidade de uso de arma de fogo foi abolida e o desenvolvimento desses artefatos interrompidos. Apesar disso, o uso da espada perdurou ao longo dos séculos. E como conseqüência de um caminho cuja técnica era posta a serviço da luta física, que punha em jogo a vida ou a morte,o kendo, acabou por atingir um elevado patamar, cujo caminho visava a educação e a formação do ser humano.

Período Meiji

Como resultado do povo japonês, que desde os seus primórdios, cultivou uma educação calcada no caminho da pena e da espada, o kendo se desenvolveu visando a formação do ser humano e propiciando o caminho do guerreiro. Toda a evolução desta arte marcial ocorreu na era feudal, que perdurou por setecentos anos, terminando em 1868.

Com a restauração Meiji, como primeiro passo para a modernização, foram introduzidos muitos elementos culturais da civilização européia no Japão e a cultura tradicional, por um tempo, foi deixada em segundo plano. Em 1876, a classe dos guerreiros – os samurais – foi extinta e, ao mesmo tempo, a prática de kendo nas escolas foi abolida, chegando esta arte marcial até mesmo a defrontar-se com o perigo da extinção.

Mais tarde, em 1890, o kendo volta a ser praticado nas escolas como atividade extra-curricular. Em 1895 foi criada a Associação Dai Nippon Butokukai, congregando todas as escolas de kendo. Foi estabelecida uma política de difusão e de desenvolvimento da orientação desta arte marcial.

Entre diversos mestres e escolas envolvidas nesse processo de unificação do kendo (Kendo Renmei), podemos citar:

* Ono-ha Itto Ryu – Kagehisa;
* Shinto Munen Ryu – Watanabe Noboru, Shibae Umpachiro, Negishi Shigoro;
* Musashi Ryu – Mihashi Kanichiro;
* Jikishin Kage Ryu – Tokuno Kanshiro, Abe Morie;
* Kyoshin Mechi Ryu – Sakabe Daisaku.

Período Showa

Com a derrota na Segunda Grande Guerra Mundial e por ordem do Comando Supremo das Tropas Aliadas no Japão, em dezembro de 1945, a prática do kendo foi totalmente proibida por ser considerada manifestação do ultra-nacionalismo pré-guerra e parte importante do treinamento militar durante a guerra.

Mas, em 1952, com a entrada em vigor do Tratado de Paz, o kendo começou a trilhar o caminho da revitalização e nesse mesmo ano foi criada a Liga Nacional de Kendo.

A tradição do kendo não permaneceu como no passado, adequando-se aos novos tempos e modificando-se para melhor adaptação à sociedade moderna, formando o embrião do kendo contemporâneo

Origens no Brasil

O Brasil tem uma grande tradição na prática do kendo, devido, entre outros fatores, ao grande número de imigrantes japoneses existente no seu território. O Brasil é o país que reúne maior número de imigrantes japoneses em todo mundo.[4][5]

A história das artes marciais japonesas no Brasil, entre elas o kendo, começa com a chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil, em 1908. Inicialmente, o kendo foi praticado individualmente pelos imigrantes e seus descendentes, principalmente no interior do estado de São Paulo.

Em 1933, na comemoração dos vinte e cinco anos do início da imigração japonesa, os praticantes de judô e kendo fundaram a primeira associação brasileira de judô e kendo, a “Hakoku Ju-Ken Do Ren-Mei”[6]. Desta época, destacam-se os nomes dos mestres Eiji Kikuchi Sensei, Ryunosuke Murakami Sensei e Kobayashi Sensei. O kendo também era ensinado nas escolas de língua japonesa existentes nas colônias.

A derrota do Japão na 2.ª Guerra Mundial também afetou a vida dos japoneses no Brasil. Escolas de língua japonesa foram fechadas e qualquer manifestação da cultura japonesa foi proibida. Desta forma, o kendo só volta a ser praticado no Brasil depois do final da 2.ª Guerra Mundial e só toma contornos mais organizados alguns anos depois, com a fundação da Associação Brasileira de Kendo (“Zen Haku Kendo Ren-Mei”, em japonês), em 1959.

Na cidade de São Paulo, os primeiros treinamentos foram provisoriamente realizados no centro da cidade e posteriormente, no inicio da década de 1960, passaram a ocorrer na sede de um dos primeiros clubes fundados pela comunidade nipo-brasileira, a Associação Cultural e Esportiva Piratininga (ACEP). Ainda hoje a ACEP vem sendo também o principal local de realizações de eventos oficiais, apresentações, campeonatos e exames de graduação no Brasil.

No estado do Rio de Janeiro, apesar de ter sido o local da primeira colônia agrícola japonesa no Brasil[7], apenas em meados da década de 1960 o kendo começou a se organizar.

Kendo moderno

No mundo

O número de praticantes de kendo vem aumentando continuamente (em 2005 a FIK estimava que no Japão existam cerca de 1.2 milhões de praticantes, e no mundo 2.0 milhões)



No Brasil

Acompanhando a evolução do kendo no Japão, considera-se que a era moderna do kendo no Brasil começou na década de 1970. É nessa época que Chicara Fukuhara retorna do Japão trazendo os ensinamentos e orientações do novo kendo dos mestres japoneses. Este fato pode ser considerado um dos principais marcos do início do kendo contemporâneo no Brasil. A partir de então, o kendo passa a ser cada vez mais praticado, principalmente na cidade de São Paulo e no interior do estado.

Em 1982 o Brasil foi sede do V Torneio Mundial de Kendo. Para contribuir com o desenvolvimento do Kendo no Brasil, a Universidade Kokushikan construiu um dojo de alto padrão, localizado no município de Vargem Grande, no interior do estado de São Paulo, e por anos enviou professores para melhorar o nível técnico do Kendo Brasileiro.

Em Maio de 2009 uma comitiva de 15 praticantes de kendo da Universidade Kokushikan, liderada pelos professores Kinji Baba (7º dan Kyoshi) e Mutsuo Ouchi (7º dan Kyoshi, Universidade de Waseda) realizou intercâmbio e pesquisa do Kobudô juntamente com o Instituto Cultural Niten. A comitiva esteve nas cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, além de Buenos Aires (Argentina), promovendo intercâmbio técnico e cultural, assim como uma série de shiais de confraternização com os praticantes sul-americanos[8][9].

Em Agosto de 2009, em São Bernardo do Campo/SP, será realizado o XIV Torneio Mundial de Kendo[10]. Praticantes vindos de mais de 40 países participarão deste evento da FIK, que ocorre a cada 3 anos.

Resultados do Brasil em Torneios Internacionais

Como é evidenciado nos resultados alcançados em torneios mundiais, o Brasil tem a tradição de bons resultados nas competições internacionais desde 1970, quando foi fundada a FIK:

Medalhas por equipes

* 1970 – 3.º lugar – I Torneio Mundial Tóquio
Atletas: Tomiyoshi Toita, Frederico Fujihara, Mitsuo Kimura, Y. Yoshitaka, Kosho Higashi, Ichiro Orui, Isao Murakami, F. Yamaasa, Y. Nagahashi e K. Takazawa
* 1977 – 3.º lugar – II Torneio Mundial Juvenil em Tóquio
Atletas: Jorge Kishikawa, Alberto Gyotoku e Hugo Gondo
* 1982 – 2.º lugar – V Torneio Mundial em São Paulo
Atletas: Yoshimi Kudo, Eiji Sugino, Hugo Gondo, Jorge Kishikawa e Roberto Someya
* 1985 – 2.º lugar – VI Torneio Mundial em Paris
Atletas: Oscar Hayashi, Yoshimi Kudo, Jorge Kishikawa, Roberto Someya e Roberto Kishikawa
* 1988 – 3.º lugar – VII Torneio Mundial em Seul
Atletas: Nelson Murakawa, Oscar Hayashi, Yoshimi Kudo, Roberto Kishikawa e Jorge Kishikawa
* 1997 – 3.º lugar – X Torneio Mundial em Kyoto
Atletas: Jogi Sato, Willian Fujikura, Flavio Hayashi, Roberto Someya e Roberto Kishikawa
* 2000 – 2.º lugar feminino – XI Torneio Mundial em Santa Clara, EUA
* 2000 – 3.º lugar masculino – XI Torneio Mundial em Santa Clara, EUA
Atletas: Kenji Toita, Willian Fujikura, Flavio Hayashi, Ernesto Onaka e Jogi Sato
* 2003 – Honra ao mérito – XII Torneio Mundial em Glasgow: Saly Stockl
* 2003 – Honra ao mérito – XII Torneio Mundial em Glasgow: Jogi Sato

Medalhas individuais

* 1977 – 3.º lugar – II Torneio Mundial Juvenil em Tóquio: Jorge Kishikawa
* 1977 – Honra ao mérito – II Torneio Mundial em Tóquio: Jorge Kishikawa
* 1985 – Honra ao mérito – VI Torneio Mundial em Paris: Roberto Kishikawa
* 1985 – 1.º lugar nas categorias 2.º e 3.º dan – VI Torneio Mundial em Paris – Goodwill matches: Roberto Kishikawa
* 1985 – 2.º lugar nas categorias 4.º e 5.º dan – VI Torneio Mundial em Paris – Goodwill matches: Jorge Kishikawa
* 1988 – Honra ao mérito – VII Torneio Mundial em Seul: Jorge Kishikawa
* 1988 – Honra ao mérito – VII Torneio Mundial em Seul: Roberto Kishikawa
* 1994 – Honra ao mérito – IX Torneio Mundial em Paris: Roberto Kishikawa
* 1997 – Honra ao mérito – X Torneio Mundial em Kyoto: Roberto Kishikawa
* 1997 – 2.º lugar – X Torneio Mundial em Kyoto: Miwa Onaka
* 2000 – Honra ao mérito – XI Torneio Mundial em Santa Clara: Miwa Onaka
* 2003 – Honra ao mérito – XII Torneio Mundial em Glasgow: Miwa Onaka
* 2006 – Honra ao mérito – XIII Torneio Mundial em Taiwan: Miwa Onaka
* 2006 – Honra ao mérito – XIII Torneio Mundial em Taiwan: Ernesto Onaka


Organização do kendo

No mundo

Em 1970 foi fundada a Federação Internacional de Kendo (IKF), com sede no Japão.

Em 2006 a IKF passou a fazer parte da General Association of International Sporting Federations (GAISF), entidade máxima do esporte mundial, que congrega entidades de diversos outros esportes (como FIFA, FIBA, FIVB) e artes-marciais (como Federações Internacionais de Aikidô, Judô, Jujitsu, Karatê). A partir de então a sigla IKF foi alterada para FIK.[11]

São mundialmente regidos e regulamentados pela FIK as atividades de kendo. Até 2009 haviam filiados na FIK 50 entidades representantes de países.[12] Entre estas, podemos citar:

* ÁFRICA: África do Sul
* ÁSIA: Coréia, Rep. Popular da China, Japão, Malásia, Hong Kong, Taiwan, Macao
* AMÉRICA: Argentina, Aruba, Brasil, Canadá, Chile, Equador, EUA, Havaí, México, Rep. Dominicana, Venezuela
* EUROPA: Alemanha, Andorra, Bélgica, Bulgária, Espanha, Finlândia, França, Grã Bretanha, Holanda, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Russia, Servia, Suécia, Suiça
* OCEANIA: Austrália, Nova Zelândia

No Brasil

Como fatos marcantes que acompanham o crescimento do kendo no Brasil, podemos citar:

* outubro de 1981 – criação a Federação Paulista de Kendo (FPK).
* 29 de julho a 3 de agosto de 1982 – o Brasil é país-sede do 5.º Campeonato Mundial de Kendo, realizado na cidade de São Paulo.
* agosto de 1998 – é criada a CBK, tendo como filiadas fundadoras: Federação Paulista de Kendo (São Paulo), Federação de Kendo do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Associação Metropolitana de Kendo (Brasília), Associação Kendo Shinko-kai de Londrina (Paraná).

No Brasil a CBK é reconhecida pelo Ministério dos Esportes[13] como entidade reguladora da prática do kendo, sendo também a representante da FIK no país.[13]

Existem mais de trinta Dojos de kendo filiadas à CBK, distribuídas por todas as regiões do país. A prática está mais desenvolvida no Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e São Paulo (onde está localizada a maior quantidade).[14] Também existem grupos organizados que treinam kendo sob a orientação da CBK em estados como Minas Gerais, Alagoas, Bahia e Paraíba, entre outros. Em 2008 são mais de 900 praticantes de kendo nos Dojos ligados à CBK, em todo o Brasil.

De acordo com indicação da CBK, o ensino do kendo não pode assumir caráter profissional ou comercial. Desta maneira, entre os Dojos filiados à CBK, não é permitida a cobrança para o ensino do kendo, salvo a quantia necessária para as atividades do Dojo (academia). Existem também Dojos onde o ensino é gratuito, como em São Carlos/SP.

Existem no Brasil alguns grupos e entidades que realizam a prática do kendo fora dos parâmetros da FIK. Em geral estas entidades fazem o estudo do kendo junto com a prática de estilos tradicionais (koryu).

Na Confederação Brasileira de Kobudo (CBKob) o kendo é ensinado na prática do kenjutsu. A partir de 2009 também passou a se treinar Nihon Kendo Gata. Existem aproximadamente 50 Dojos do Instituto Cultural Niten afiados à CBKob, com aproximadamente 800 alunos. Foi fundado pelo Sensei Jorge Kishikawa, 7º dan Kyoshi de Kendo, que foi no passado uma referência do Brasil no kendo[15], mas que se desligou da CBK formalmente em 2007, continuando a divulgação da modalidade através da CBKob.

No Dojo Shokakukan, localizado em São Paulo (capital) o foco principal é o estilo Shinto-ryu no Brasil, ensinado pelo Sensei Marcelo Haafeld da linhagem de Akira Tsukimoto.

Em Portugal

Em Portugal a representante da FIK é a Associação Portuguesa de Kendo (APK).

De acordo com a APK, até 2008 os Dojos filiados eram. Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.

Na América do Sul

Em novembro de 2002 é criada da Confederação Sul-americana de Kendo (CSK), tendo como filiadas fundadoras: Confederação Brasileira de Kendo, Federação Argentina de Kendo, Federação Chilena de Kendo.

Atualmente, fazem parte da Confederação Sulamericana de Kendo: Argentina, Brasil, Chile, Equador, Colômbia, Aruba, México, Peru, Guatemala, Venezuela e Uruguai.

A prática

A prática do kendo não se limita ao manejo da shinai (espada de bambu), Bokuto (espada de madeira) ou katana (espada longa japonesa), mas abrange também a prática e cultivo do espírito e do Reigi (etiqueta).

Nesse sentido, o item 3 do artigo 6, do capítulo "Supplemental Provisions of FIK Constitution" discorre que "No caso em que o ensino do kendo é utilizado de má fé para qualquer propósito comercial", há razões para pedido de expulsão de um membro.[16]

O ken (espada) é estudado de duas formas: prática (shiai) e o kata.

Objetivo da prática de kendo

* Não golpear pontos incorretos.
* Não desperdiçar golpes.
* Golpear atacando e quebrando a postura do adversário.
* Golpear com destemor, 'sem pensar na morte'

Kamae

Há cinco diferentes Kamae (posturas de combate) em kendo, com um número de variantes. Segundo a AJKF, temos as seguintes definições:[17][18]

1. Chudan no Kamae: Este é o mais básico e fundamental Kamae, e serve como a raiz de todos os outros. A espada é posicionada a frente do corpo, apontando para a garganta do oponente e buscando manter a linha central. Chudan também é conhecido como o Kamae de água devido à sua flexibilidade e capacidades adaptativas. Um forte Chudan no Kamae serve tanto para produzir um forte ataque como uma defesa impenetrável.

* Seigan no Kamae. Esta variante do Chudan é utilizada quando se enfrenta um adversário que está na Jodan no Kamae. A ponta da espada é posicionada mais alto que no chudan padrão.
* Kasumi no Kamae: Junto com Seigan no Kamae, é atualmente utilizado em lutas contra Hidari Jodan no Kamae ou contra Nito-ryu. NEsta variante, a linha central é deslocada para a direita do lutador, protegendo assim seu kote direito.
* Chudan Hanmi no Kamae: Esta variante do Chudan é tomada quando se utiliza Shoto, e pode ser visto na Kodachi no Kata: Ipponme.
* Chudan Iri-Mi no Kamae: Outra variante para Shoto, que pode ser vista no Kodachi no Kata: Nihonme.

2. Jodan no Kamae: Também conhecido como "Hi no Kamae" (Kamae de fogo) ou de "Ten no Kamae" (Kamae do Céu) é um kamae agressivo, tanto espiritualmente e fisicamente. A espada é segurada acima da cabeça, em um ângulo que varia de 45 a 20 graus. Quando se utiliza Jodan, podemos pressionar o oponente com seus ataques, assim como com o seu espírito. A eficácia da Jodan é dependente mais do aspecto espiritual do que físico, daí Jodan é considerado um "Kokoro no Kamae"; uma atitude ou mentalidade.


* Morote Hidari Jodan: Esta é a forma normal de Jodan, onde o pé esquerdo está na frente e a shinai em um ângulo de cerca de 30 graus para a direita.
* Morote Migi Jodan. A segunda versão do Jodan. Os pés são os mesmos que em Chudan e o shinai é segurada reta sobre a cabeça.

3. Gedan no Kamae: Gedan no Kamae também é conhecido como o Kamae da Terra. Nesta postura, a ponta da espada aponta em direção ao solo, abaixo da linha dos joelhos. Embora possa parecer-se com uma postura defensiva, é uma postura capaz de atacar adversários, impedir um ataque flagrante e criar oportunidades. Também ajuda a disfarçar a intenção do lutador. Muitos vão usar Gedan no Kamae como uma transição da Chudan no Kamae para um ataque de Tsuki. Segundo o livro "Kendo Fundamentais": "O Gedan no Kamae é usado quando você baixar o kensen e, ao mesmo tempo que protege o seu próprio corpo, evoluir para um ataque que está em conformidade com os movimentos e as ações do adversário."



* Gedan Hanmi no Kamae. Encontrado no Kodachi no Kata: Sanbonme.

4. Hasso no Kamae: Hasso no Kamae também é conhecido como o Kamae da Madeira. A espada fica posicionada ao lado direito do corpo, com a ponta voltada para cima, em um ângulo que varia de 20 a 90 graus em relação ao solo. Quando assume-se Hasso no Kamae, ele deve ser reto e forte como uma árvore, capaz de respeitar os seus adversários "de cima". Hasso é considerada uma variante do Jodan no Kamae[19], e portanto é uma postura agressiva.


Existe Migi e Hidari Hasso no Kamae. Utilizados, em geral, como transição para um ataque Jodan Kara "falso", ou como uma modificação de Katsugi Waza (Kotê-Men). Hidari Hasso no Kamae é uma variante mais rara desta postura, onde a espada fica ao lado esquerdo do corpo. Não é praticado dentro dos katas de kendo.

5. Waki Gamae: Waki Gamae também é conhecido como o Kamae de metal ou a Kamae de Ouro, indicando uma espécie de "preciosidade escondida". Esse Kamae pode ser visto no Nihon Kendo Gata: Yonhonme, e no Kodachi no Kata Nihonme. Neste Kamae a espada fica oculta à direita do corpo, as mãos na linha da cintura. Tem como objetivo esconder do adversário o tamanho da espada e a trajetória que irá tomar. Praticamente sem uso no kendo, especialmente pelo fato das espadas possuírem tamanho padrão nas lutas.

Cada um dos diferentes Kamae acima citados tem as suas origens nas técnicas desenvolvidas em campos de batalha. Hoje são praticados no Kata e Shiai, ajudando a manter os laços entre kendo moderno e suas origens

Shiai (luta)

Devido à existência de lutas e campeonatos em âmbitos regionais, nacionais e internacionais, o kendo possui um aspecto competitivo bastante relevante, mas preservando sempre suas características marciais e a etiqueta (Reigi), destacando-se entre as artes marciais japonesas. No kendo o critério de golpe válido/letal (yûkô-datotsu) é bastante subjetivo e está diretamente relacionado às origens marciais da arte, que prega a sincronia perfeita entre a energia do praticante ("Ki"), a trajetória e a precisão da espada (técnica, "ken") e a postura (necessária para a correta aplicação da força e a correta movimentação) ("tai"). Essa sincronia é denominada de Ki-Ken-Tai Icchi (気剣体一致), e é um dos ensinamentos fundamentais do kendo.

No kendo as lutas são realizadas com uma espada de bambu, chamada de shinai (竹刀), e são usados protetores para todas as regiões de ataque, além de uma vestimenta especial: hakama (calça), dogi ou keiko-gi (camisa/blusa) e bogu (armadura). Alguns praticantes usam ainda o obi (faixa).

São executados cortes no centro e nas laterais da cabeça (men-uchi), no antebraço (kote-uchi), na lateral do abdome (dô-uchi) e na garganta (estocada) (tsuki), e cada golpe deve ser anunciado com o Kiai, ou seja um grito que demonstre o espírito e a vontade do kenshi. As lutas duram de três a cinco minutos e são disputadas na forma de melhor de três, e o vencedor é aquele que aplicar primeiro dois ippon, ou seja, golpe considerado letal. Existe a possibilidade de haver enchô ou prorrogação em caso de empate no tempo regulamentar, e o vencedor é aquele que aplicar primeiro um ippon.

Outros pontos importantes que podem ser considerados nas lutas são:
Principais pontos alvo do Kendo

* O golpe só é válido se aplicado com o lado correto da Shinai (equivalente ao lado de corte da Katana);
* O golpe só é valido se o realizado com o correto angulo de corte;
* Não é permitido golpear enquanto um oponente que estiver com a espada sobre o seu ombro;
* Duas penalizações de um mesmo praticante durante uma luta são consideradas um Ippon. Podem ser consideradas penalizações:
o Pisar fora da área de luta;
o Empurrar o adversário para fora da área de luta;
o Segurar a Shinai fora da Tsuka (equivalente a segurar a espada pela lâmina);
o Demonstrar falta de combatividade;
o Passar rasteira no adversário;
o Soltar ou perder a Shinai durante a luta.

Nas lutas, conforme regulamento da FIK, é possível utilizar técnicas de Itto-ryu (uma única espada longa) ou Nito-ryu (duas espadas - uma longa e outra curta).

Observa-se que a grande maioria dos praticantes de kendo opta por utilizar Itto-ryu, especialmente em Chudan-no-kamae, principalmente devido à sua flexibilidade e capacidades adaptativas. Apesar disso não é proibido o uso dos kamaes anteriormente citados[22][23].

Uma observação quanto ao uso de Nito-ryu e do Jodan-no-Kamae[24] é que a prática destas técnicas dentro do kendo é estimulada apenas aos alunos mais experientes, devido a importância de se fixarem profundamente os fundamentos da espada antes que o praticante passe a lidar com técnicas mais avançadas.

O uso de Jodan é visto por muitos mestres japoneses como uma atitude presunçosa e quase arrogante

Nas 56 edições do Campeonato Japonês de Kendo realizadas até 2008, apenas 8 campeonatos foram vencidos por praticantes de Jodan: Chiba Sensei ganhou 3 vezes: 1967, 1970 e 1973. Aquando da sua primeira vitória tinha 22 anos e era 5º dan (Chiba sensei é 8º dan hanshi e lançou em novembro de 2008 um conjunto de três DVD’s sobre kendo, sendo o terceiro volume dedicado ao Jodan. Toda Sensei ganhou 2 vezes: 1963 e 1965. Aquando da sua primeira vitória tinha 23 anos e era 5º dan (Toda sensei é 8º dan hanshi e especialista em Nito Ryu). Kawazoe ganhou 2 vezes: 1972 e 1976. Aquando da sua primeira vitória tinha 21 anos e era 4º dan (Kawazoe sensei era o único que não era polícia. Kawazoe faleceu com 27 ou 28 anos num desastre ferroviário enquanto viajava pela China). Shodai ganhou 1 vez: 2008. Aos 27 anos e 5º dan, membro da polícia de Kanagawa, foi sua 4ª participação no campeonato.

Nihon Kendo Gata

Além da luta (shiai), um praticante de kendo também se aperfeiçoa nos kata, técnicas específicas de kendo que consistem em conjuntos de movimentos pré-determinados. Atualmente, existem sete kata para Tachi, a espada grande (também conhecida como Katana), e três para Kodachi, a espada curta (também conhecida como Wakizashi).

No kendo, os kata são sempre praticados em duplas, ao contrário das outras artes marciais, onde quem executa o Kata está sozinho, lutando contra oponentes imaginários.

Um dos praticantes do Kata é denominado Uchidachi ou Uchitachi (打太刀), desempenhado geralmente pelo praticante mais avançado. O outro é denominado Shidachi ou Shitachi (仕太刀), desempenhado geralmente pelo praticante mais novato. Nos Katas, Uchidachi é quem executa os ataques, enquanto Shidachi é quem executa o contra-ataque (é quem "ganha" o Kata). Por ser Uchidachi quem dita o rítmo do Kata, este costuma ser o praticante mais avançado.

Como no Shiai (luta), nos 10 (dez) Kata do kendo existem muitos detalhes filosóficos, além da técnica apurada, que devem ser desenvolvidos simultaneamente em diferentes Kamae (posições).

Nos sete primeiros Kata são com ambos utilizando Tachi (espada longa):

1. ambos em Jodan-no-Kamae
2. ambos em Chudan-no-Kamae
3. ambos em Gedan-no-Kamae
4. Uchitachi em Hasso-no-Kamae e Shidachi em Waki-Gamae
5. Uchitachi em Jodan-no-Kamae e Shidachi em Chudan-no-Kamae
6. Uchitachi em Chudan-no-Kamae e Shidachi em Gedan-no-Kamae
7. ambos em Chudan-no-Kamae

Nos três últimos Kata o Uchidachi utiliza Tachi e o Shidachi utiliza Kodachi (espada curta):

1. ambos em Chudan-no-Kamae
2. Uchidachi em Jodan-no-Kamae e Shidachi em Chudan-no-Kamae
3. Uchidachi em Chudan-no-Kamae e Shidachi em Gedan-no-Kamae


Bokuto Ni Yoru Kendo Kihon Waza Keiko Ho

Esse método de treino básico com Bokutô vem sendo desenvolvido pelos mestres da FIK desde 1970, sendo uma série de Kata com Bokutô, com o propósito de:

* Ajudar o praticante a aprender o conceitos de que o Shinai é a representação da Katana;
* Desenvolver uma técnica e base solidas, que podem ser diretamente utilizadas na prática com Bogu;
* Desenvolver no praticante habilidades e conhecimento para a prática do Nihon Kendo Gata;
* Desenvolver Reihō (etiqueta).

De uma maneira geral, nesse treino é possível treinar o ângulo correto da lâmina da Katana quando o golpe é aplicado. Dessa maneira diminui-se a diferença entre o treino e aplicação dos golpes com Shinai e com Bokuto, ou Katana.

Os exercícios são os seguintes:

* Kihon Ichi: Ippon-uchi no waza: Men, Kote, Do, Tsuki.
* Kihon Ni: Nidan no waza: Kote-Men.
* Kinon San: Harai waza: Harai-Men.
* Kihon Yon: Hiki waza: Men Tsubazeriai kara no Hiki-Do.
* Kinon Go: Nuki waza: Men Nuki-Do.
* Kihon Roku: Suriage waza: Kote Suriage-Men.
* Kihon Shichi: Debana waza: Men Debana-Kote.
* Kihon Hachi: Kaeshi waza: Men Kaeshi-Migi-Do.
* Kihon Kyu: Uchiotoshi waza: Do Uchiotoshi-Men.

Ao praticante que executa as técnicas dá-se o nome de Kakaritê, ao outro, o que recebe, dá-se a designação de Motodachi.

Comparando ao Nihon Kendo Gata, Kakaritê seria Shidachi e Motodachi seria Uchidachi.

Aspecto filosófico

O kendo é uma das artes marciais modernas japonesas que mais mantém valores ligados às suas raízes. O texto abaixo, da All Japan Kendo Federation (Federação Japonesa de Kendo), fala dos objetivos de todos os kenshis

O Objetivo do kendo é disciplinar o caráter humano pela aplicação dos princípios da katana

O propósito de se praticar kendo é:
Moldar a mente e o corpo,
Para cultivar um espírito vigoroso,
E pelo treinamento rígido e correto,
Lutar para desenvolver-se na arte do kendo,
Obter respeito à cortesia e à honra,
Para relacionar-se com os outros com sinceridade,
E para sempre ter como objetivo o auto-aperfeiçoamento.

Dessa maneira será possível uma pessoa amar seu país e sociedade, contribuir para o desenvolvimento da cultura e promover a paz e prosperidade entre todos os povos.

Em 1975, com a finalidade de popularizar a prática correta do kendo, a FIK institui a divulgação do conceito do "propósito do kendo".
Katana

Kendo Rinen

O kendo rinen ("propósito do kendo") é o caminho/busca do crescimento/aprimoramento humano por meio do aperfeiçoamento do manejo da espada

Nesse sentido, o item 3 do artigo 6, do capítulo "Supplemental Provisions of FIK Constitution" discorre que "No caso em que o ensino do kendo é utilizado de má fé para qualquer propósito comercial", há razões para pedido de expulsão de um membro

Kendo Shuuren no Kokoro Kamae

A kendo shuuren no kokoro kamae ("postura espiritual para o aperfeiçoamento do kendo") prega a dedicação permanente à prática do kendo "correto", por meio da busca do aperfeiçoamento da técnica de manejo da verdadeira espada com espírito e corpo, e com isto, fazer florescer a força espiritual com as características marcantes do kendo de respeito e moderação.

E sobretudo, poder servir, com amor, à pátria e à sociedade, promovendo a paz entre as pessoas

Esses conceitos propostos pela FIK não são novos para o povo japonês. O conceito do "caminho" sempre foi a espinha dorsal do pensamento japonês. Em outras palavras, a idéia de que o processo de aperfeiçoamento da técnica e da prática leva ao desenvolvimento pessoal e espiritual e à formação do indivíduo.

A prática do kendo leva ao aperfeiçoamento humano, dependendo de como se pratica. É necessário praticá-lo seguindo os fundamentos do conceito do "caminho". Isto é, buscar o aperfeiçoamento de corpo e espírito, mantendo o kendo shuuren no kokoro kamae, tanto nos treinamentos quanto nas competições.
Campeonato Mundial de Kendo 2005 - Glasgow/Escócia


Graduações

A partir do 1.º kyu, de acordo com as normas da FIK (no Japão), as graduações são controladas pelas confederações e federações nacionais filiadas[13]. Graduações de 6.º kyu a 2.º kyu são de responsabilidade do próprio dojo[carece de fontes?].

No kendo, não são usadas faixas para mostrar o nível do praticante. Não há indicações ou insígnias que demonstrem o grau de um kenshi.

A graduação máxima do kendo atualmente é o 8.º dan (equivalente em outras artes à faixa preta de 8.º nível), mas no passado já chegou a existir até o 10.º dan[carece de fontes?].

Paralelamente, existem títulos que podem ser conferidos a praticantes que contribuíram para a arte, como[carece de fontes?]:

* Renshi ("praticante avançado", conferido para kenshi de 6.º dan e acima);
* Kyôshi ("praticante professor", conferido para kenshi de 7.º dan e acima);
* Hanshi ("praticante modelo", conferido para kenshi de 8.º dan).

A partir do início da década de 1990, a FIK proíbe a prática de conferir graduações por Suisen (推薦, recomendação, indicação[29]), ou seja, sem uma banca examinadora formal. As graduações somente podem ser conferidas após o praticante passar por exames formais.

A partir de 2009, a FIK proíbe que senseis acima de sessenta anos realizem exame de graduação acima do 6.º dan não tendo tempo mínimo de prática exigido entre as graduações. A partir desse mesmo ano, para que o sensei visitante, ou seja, de outro país, realize exame quando estiver viajando, será necessária uma autorização formal da entidade regulamentadora do kendo da qual faça parte esse sensei.

Os exames de graduação se dividem em 3 fases[carece de fontes?]:

1.ª fase: técnica, na qual os candidatos mostram a sua habilidade com o bogu e o shinai.
2.ª fase: katas, na qual os candidatos mostram a sua habilidade em fazer o Nihon Kendo Gata.
3.ª fase: escrita, na qual os candidatos respondem a questões de ordem teórica.

O exame

Campeonato Mundial de Kendo 2005 - Glasgow/Escócia
Ikkyu (1.º kyu)
  • catorze anos de idade, no mínimo.
  • três examinadores com, no mínimo, 5.º dan.
    – ao menos três devem conceder a graduação.
  • Kirikaeshi
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-2 (até 2007 era 1-3).
Shodan (1.º dan)
  • seis meses depois do 1.º kyu.
  • cinco examinadores com, no mínimo, 5.º dan.
    – ao menos três devem conceder a graduação.
  • Kirikaeshi.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-5.
  • exame escrito.
Nidan (2.º dan)
  • um ano depois do 1.º dan.
  • cinco examinadores com no mínimo 5.º dan.
    – ao menos três devem conceder a graduação.
  • Kirikaeshi.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7.
  • exame escrito.
Sandan (3.º dan)
  • dois anos depois do 2.º dan e dezoito anos de idade.
  • cinco examinadores com no mínimo 5.º dan.
    – ao menos três devem conceder a graduação.
  • Kirikaeshi.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
Yodan (4.º dan)
  • três anos depois do 3.º dan.
  • sete examinadores com no mínimo 6.º dan.
    – ao menos cinco devem conceder a graduação.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
  • redação.
Godan (5.º dan)
  • quatro anos depois do 4.º dan.
  • sete examinadores com no mínimo 7.º dan.
    – ao menos cinco devem conceder a graduação.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
  • redação.
Rokudan (6.º dan)
  • cinco anos depois do 5.º dan.
  • sete examinadores com no mínimo 7.º dan.
    – ao menos cinco devem conceder a graduação.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
  • redação.
  • exame de arbitragem.
Nanadan (Shichidan) (7.º dan)
  • seis anos depois do 6.º dan.
  • sete examinadores com, no mínimo 8.º dan.
    – ao menos cinco devem conceder a graduação.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
  • redação.
  • exame de arbitragem.
Hachidan (8.º dan)
  • dez anos depois do 7.º dan e quarenta e cinco anos de idade.
  • vinte e um examinadores com, no mínimo 8.º dan.
    – ao menos cinco devem conceder a graduação no primeiro exame, com sete examinadores, e ao menos dez no segundo exame, com catorze examinadores.
  • Ji-Gueiko.
  • Tati Kata 1-7 e Kodachi Kata 1-3.
  • exame escrito.
  • redação.
  • exame de arbitragem.
  • tese.


Graduações no Brasil

Atualmente, existem no Brasil mestres com graduação de no máximo 7º dan Kyoshi, reconhecidos pela FIK.

Até 1998,no Brasil, a graduação ao 7º dan ocorria por Suisen.

A partir daquele ano, com a fundação da CBK e por ocasião da visita de uma comissão de mestres da FIK, foi abolida a prática do Suisen, passando-se a graduar somente mediante aprovação em exame de graduação. Foi também realizado o primeiro exame de graduação para 7º dan no Brasil. Três mestres de 6º dan participaram deste primeiro exame no Brasil, tendo sido aprovado o Sensei Jorge Kishikawa, que também recebeu da AJKF o shogo (titulação) de kyoshi[30], passando a integrar o já existente grupo de Senseis com a mais alta graduação de kendo no Brasil. Desde então diversos outros mestres do Brasil prestaram exame e receberam essa graduação, contribuindo para a solidificação e alto padrão do kendo no Brasil.